terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Escola Secundária D. João II



Foi a minha escola secundária. Frequentei-a entre 1989 e 1994. 

Tenho a noção clara de que lhe devo muito mais do que alguma vez possa retribuir e, por isso, tento diminuir essa diferença colocando-me ao dispor da sua direção para a colaboração em projetos de mobilização dos alunos para melhores resultados.


O atual diretor da escola, Ramiro Sousa, foi uma presença muito positiva nas experiências extracurriculares do meu 9º ano. Todos estes anos volvidos, ali está. Puxando forte, todos os dias, por aquele magnífico projeto. Admiro-o muito, a ele e à equipa que o acompanha todos os dias.


Do 7º ao 11º ano, de todos os anos guardo extraordinárias memórias, das aulas, dos professores, dos colegas, dos espaços, dos projetos.


Por força da evolução socio-económica dos últimos anos, ensinar na D. João II é hoje mais difícil, mais desafiante. E é por isso ainda mais importante dizer bem. Dizer muito bem. 


Obrigado, do fundo.


domingo, 21 de dezembro de 2014

Conservatório Regional de Música de Setúbal

São tantas as citações sobre a importância da música nas nossas vidas. Gosto da do Nietzsche - sem a música, a vida seria um erro.

No meu crescimento, estou certo de que a aprendizagem da música foi vital. Escreverei sobre o trabalho da Anabela Oliveira e da sua escola muito oportunamente. 

Hoje, escrevo sobre o Conservatório Regional de Música de Setúbal. Que trabalho FABULOSO! Os meus filhos são alunos do Conservatório, ela no violino, ele no piano. Tentamos acompanhá-los de perto e, dessa forma, também nós acabamos por aprender. 

O trabalho que a escola realiza, na formação teórica, no canto, nas aulas de conjunto e, naturalmente, no instrumento, é simplesmente notável:

1) Qualidade
2) Sensibilidade
3) Exigência
4) Foco
5) Esforço
6) Humildade
7) Estética

Enumero apenas umas quantas sensações que me ocorrem quando aprecio este projeto, o projeto do Conservatório.

Não tenho nenhumas, absolutamente nenhumas dúvidas de que as crianças e os jovens que passam pelo Conservatório, serão melhores seres humanos também por isso. Um dia, a aprendizagem da música e das artes, juntamente com a educação física, serão núcleos centrais das nossas escolas. 

Destaquemos, cada um de nós, os "Conservatórios" que estão à nossa volta e chegaremos lá mais depressa.

Bom Natal a todos! E um grande 2015!

Nota 1: primeiro projeto de 2015 - abrir o "dizer bem" a todos os que se revirem no primeiro post e quiserem contribuir. Tenho já dois colegas prestes a entrar.

Nota 2: cada membro irá empenhar-se em colocar, pelo menos, um post mensal.


domingo, 12 de outubro de 2014

Vale dos Pintassilgos

O Vale dos Pintassilgos foi o infantário dos meus filhos e tem sido a escola primária do meu filho mais novo, que lá frequenta o 4º ano, fazendo parte da turma estreante de cada um dos anos deste ciclo.

O Vale, como lhe chamamos, é um exemplo extraordináriamente completo do que me parece dever ser uma escola. No Vale, as crianças crescem felizes e os pais sentem-se muito satisfeitos com essa constatação.

O Vale é um projeto particular de um casal que, à "sua" escola, que também é "nossa", dá tudo, mesmo tudo.

Ali encontramos exigência, disciplina, qualidade. Sim, as coisas mais, vamos dizer, "formais" que uma escola de excelência tem de ter. Mas também ali encontramos ternura, proximidade, envolvimento, sentido de comunidade, as coisas que uma escola também precisa de ter.

É espetacular ir ao Vale e ver tantos sorrisos, de pais e funcionários, todos a tratarem-se pelo nome. E uma alegria omnipresente.

Um dia gostaria de ter uma escola, um projeto particular de formação. O Vale será sempre uma das minhas mais fortes inspirações.

Digo-o certamente em nome de muitas e muitas pessoas: obrigado ao Vale por tudo o que nos tem dado.

www.valedospintassilgos.pt 

Dizer Bem

O nome do blog pretende ser esclarecedor. Dizer Bem. Na verdade, escrever, mas permito-me o verbo dizer para forçar a posição de contraste com a expressão que tantas vezes escutamos, a oposta, que aqui vou procurar permanentemente repudiar.

Há tantas coisas de que podemos dizer, falar, escrever, BEM. E é tão certo que, ao fazê-lo, estamos a "puxar para cima". E é disso que precisamos. Precisamos por defeito. Precisamos talvez ainda mais, agora, nestas especiais circunstâncias.

Porque faço isto? Porque me fará desde logo bem a mim e porque também acredito que fará bem a todos aqueles que decidirem por aqui passar os olhos e acompanhar o registo. Dizer Bem.